Características gerais:
Representa de 3 a 7% de todos os tumores odontogênicos. Antigamente, o tumor odontogênico adenomatóide era considerado uma variante do ameloblastoma, chamado de adenoameloblastoma, mas seu comportamento clínico e biológico é diferente.
Características clínicas:
Os tumores odontogênicos adenomatóides acometem quase sempre pacientes jovens. Ocorrem 2x mais nas maxilas do que na mandíbula, em região anterior. Geralmente são pequenos e atingem no máximo 3 cm. As formas periféricas (extra-ósseas) desse tumor são raras, e clinicamente têm o mesmo aspecto de outras lesões fibrosas comuns da gengiva.
São geralmente assintomáticos e são descobertos em exames radiográficos de rotina ou quando são feitas radiografias para investigar o motivo pelo qual um dente não irrompeu. Tumores maiores podem causar expansão indolor do osso.
Características radiográficas:
Área radiolúcida unilocular, circunscrita, em 75% dos casos associada à coroa de um dente não-irrompido, frequentemente um canino. Dessa forma, pode ser radiograficamente idêntico a um cisto dentígero. Uma característica que pode diferenciar o tumor odontogênico adenomatóide do cisto dentígero é que no tumor a lesão pode envolver o dente além da junção amelocementária, englobando parte da raiz.
Prevalência:
- São mais comuns em pessoas entre 10 e 19 anos de idade (2/3 dos casos)
- Incomum em pessoas com mais de 30 anos
- São 2x mais comuns em mulheres
Outras hipóteses diagnósticas:
- Cisto dentígero
- Tumor odontogênico ceratocístico (ceratocisto odontogênico)
- Ameloblastoma unilocular
- Cisto radicular lateral
- Outras radiotransparências uniloculares