Características gerais:
É uma lesão incomum, representando menos de 1% de todos os tumores odontogênicos. Apenas cerca de 200 casos foram relatados até hoje.
Características clínicas:
Cerca de 2 terços de todos os casos de Tumor de Pindborg ocorreram em mandíbula, na região posterior. O sinal mais frequente é um aumento de volume indolor e de crescimento lento. Há pouquíssimos casos de exemplares extra-ósseos desse tipo de tumor, que surgem como aumentos gengivais sésseis, quase sempre em gengiva anterior.
Características radiográficas:
Área radiolúcida geralmente unilocular, com margens festonadas, frequentemente bem definidas. Em 20% dos casos as margens são mal definidas e, em outros 20%, apresentam margem cortical evidente. Embora possa ser completamente radiolúcida, a imagem costuma mostrar estruturas calcificadas de tamanhos e densidades variáveis. O tumor frequentemente está associado a um dente não-irrompido, quase sempre um molar inferior. Padrões como favos de mel e flocos de neve podem estar presentes e, nos casos extra-ósseos, pode haver erosão óssea subjacente associada, em forma de taça.


Prevalência:
- Parece ser mais comum em pessoas de 30 a 50 anos
- Não há predileção por sexo
Outras hipóteses diagnósticas:
- Cisto dentígero
- Tumor odontogênico ceratocístico (ceratocisto odontogênico)
- Ameloblastoma unilocular
- Outras radiotransparências uniloculares e multiloculares
Leia também o artigo: Calcifying epithelial odontogenic tumor (Neeraj Singh, Sharad Sahai, Sourav Singh, Smita Singh), de onde foram tiradas as imagens deste post.
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